CÂMARA É PRESSIONADA PARA CASSAR VEREADOR

Desde a divulgação do fato que estampou em todas as páginas de jornais, sites e até em redes de tv, o presidente da Câmara, Pedro Rodrigues, tem sido cobrado para em conjunto com os demais vereadores cassarem o mandato do colega Ricardo Oliveira/PSC, acusado pela polícia de vender explosivos para assaltantes de banco.

Num programa da Tv Atalaia (afiliada da Rede Record foto) na noite de ontem (27), o apresentador Gilmar Carvalho chegou a instigar o papel do presidente da Casa legislativa local de fazê-lo tão logo volte do recesso. Do contrário, demonstraria frouxidão se reportando ao  ocorrido nesta segunda e à apreensão do carro clonado do vereador em março . O que a câmara tem feito? Perguntou o apresentador. "E a câmara? feche a câmara. Vocês da câmara fechem a câmara. Não tá servindo para nada!! Ou os senhores são tê,tê, tê...tremem na base. E os senhores vereadores...isso é a partir do presidente!. Só para começar!"

Hoje pela manhã (28), Pedro ainda foi entrevistado num programa de rádio de grande audiência no Estado. O repórter Gilmar Carvalho perguntou ao vereador por que a câmara ainda não tomara nenhuma providência a respeito das ausências de Ricardo Oliveira na Casa legislativa e a bomba deflagrada ontem em todo o estado pelos meios comunicativos. "Não tivemos nenhuma informação oficial e estamos fazendo o necessário. Desde ontem estamos vendo toda a documentação, por isso não foi solicitada a cassação".

Instigando novamente sobre o posicionamento a respeito da não cassação do vereador em março último quando o vereador teve o carro apreendido pela polícia porque era um veículo clonado, Pedro titubeou para repetir a mesma justificativa alegando que estava entrando em contato com o jurídico. "Sobre o antigo ocorrido, não recebemos nenhuma informação oficial e estamos fazendo o necessário". Sobre as ausências e do que trata o atestado médico, Pedro preferiu sair pela tangente mesmo porque não entendia os códigos médicos que informavam a causa do atestado dado ao vereador Ricardo na época. Perguntado ainda  se o vereador era visto na cidade na época dos atestados médicos, Pedro assegurou da parte dele que não.

Em contato com o presidente da Câmara, Pedro afirmou que não poderia antecipar os fatos. Além disso, estaria à disposição na Câmara para maiores esclarecimentos.